10/08/2015
Pesquisas de estudantes marcam 11º Dia de Campo da Unicesumar
Vinte e nove experimentos foram apresentados nessa edição do evento que contou, ainda, com projetos de sustentabilidade e tecnologias de melhoria agrícola
Assessoria de Imprensa Unicesumar
Produtores rurais, estudantes, professores e técnicos agrícolas de toda a região visitaram o 11º Dia de Campo da Unicesumar |
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Produtores rurais, estudantes, professores e técnicos agrícolas de toda a região visitaram o Dia de Campo da Unicesumar, realizado nos dias 7 e 8 de agosto na Fazenda Experimental da instituição. Na décima primeira edição do evento, os visitantes puderam conferir 29 tipos de experimentos diferentes, tanto na área agrícola quando na de pecuária e meio ambiente, destacando-se vários projetos de sustentabilidade.
As novidades apresentadas são parte dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos por estudantes e professores dos cursos de Agronomia, Agronegócio, Engenharia Ambiental e Sanitária, Gestão Ambiental, Medicina Veterinária e, ainda, do curso de mestrado em Tecnologias Limpas. O evento contou com a parceria de diversas empresas nacionais e multinacionais de produção e desenvolvimento agrícolas que também expuseram novidades e produtos nos estandes.
O Dia de Campo teve como objetivo apresentar aos produtores da região novas possibilidades para melhorias no campo. Segundo o coordenador geral do evento e do curso de Agronomia, Edson Schmidt, o evento traz conhecimento prático muito grande aos alunos. "Os estudantes precisavam colocar a mão na massa, e esses estudos trouxeram essa praticidade nos estágios. Tudo o que tem aqui na fazenda é cuidado por eles e, no dia de hoje, acontece o demonstrativo de toda essa atividade", ressalta.
O coordenador acrescenta, ainda, que é fundamental conhecer como funciona a profissão além das salas de aula. "O aluno já sabe o que precisa e como faz para resolver determinadas questões. Isso é ótimo, porque eles saem da faculdade e voltam aqui ao Dia de Campo já empregados, em outra posição", afirma. O engenheiro agrônomo Romário Thiago de Oliveira é o exemplo claro desse retorno. Participou da primeira edição do evento como estudante e, agora, trabalha no estande de uma das empresas parceiras. "Vim aqui e não tinha nada, estava tudo começando. Fico surpreso e muito feliz com a dimensão que tomou. Sem dúvida, foi muito importante para a minha formação", diz.
Tecnologias Sociais
Além de novas tecnologias, os estudantes apresentaram novas pesquisas desenvolvidas na instituição. Segundo Edson Schmidt, um dos estudos de destaque é sobre o milho nacional em comparação ao americano. Em parceria com a Universidade de Missouri, os alunos procuram comparar o potencial de ambos para descobrir o porquê de os Estados Unidos produzirem mais do que o Brasil.
Em relação às tecnologias sustentáveis, os produtores puderam conferir os estudos do "Projeto Bambu", coordenado pela professora Graciene de Souza Bido. No estande, materiais de baixo custo e mudas de bambus foram expostas, em parceria com a Emater. O experimento é realizado com 10 espécies de bambus gigantes para descobrir qual a melhor para o biocombustível. A pesquisa ainda está em fase de produção das mudas, que serão plantadas e acompanhadas durante quatro anos. Segundo a professora, a ideia de estudar o bambu se deu não apenas pela sustentabilidade, mas por ser mais renovável e ter um custo inferior a outras culturas, como o eucalipto, além de ter crescimento mais rápido e sobreviver em solos áridos.
Alunos e professores de Medicina Veterinária prestaram, também, informações sobre melhorias em genética animal e em outras áreas. Pela primeira vez, expuseram o processo realizado na Leiteria da fazenda e esclareceram dúvidas sobre como os animais são tratados e a responsabilidade que se tem com o bem-estar dos bichos.
Compromisso
O reitor da Unicesumar, Wilson de Matos Silva esteve presente no evento. Ao fazer a abertura das atividades, destacou a importância do desenvolvimento tecnológico do campo e da responsabilidade que os estudantes devem ter no aprendizado durante a graduação. "Nós fazemos grandes investimentos para fazer a diferença na formação dos nossos alunos, mas vejo que eles também têm o comprometimento de se dedicar às pesquisas da área. É motivo de muita alegria estar na 11ª edição do Dia de Campo", conclui.
As novidades apresentadas são parte dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos por estudantes e professores dos cursos de Agronomia, Agronegócio, Engenharia Ambiental e Sanitária, Gestão Ambiental, Medicina Veterinária e, ainda, do curso de mestrado em Tecnologias Limpas. O evento contou com a parceria de diversas empresas nacionais e multinacionais de produção e desenvolvimento agrícolas que também expuseram novidades e produtos nos estandes.
O Dia de Campo teve como objetivo apresentar aos produtores da região novas possibilidades para melhorias no campo. Segundo o coordenador geral do evento e do curso de Agronomia, Edson Schmidt, o evento traz conhecimento prático muito grande aos alunos. "Os estudantes precisavam colocar a mão na massa, e esses estudos trouxeram essa praticidade nos estágios. Tudo o que tem aqui na fazenda é cuidado por eles e, no dia de hoje, acontece o demonstrativo de toda essa atividade", ressalta.
O coordenador acrescenta, ainda, que é fundamental conhecer como funciona a profissão além das salas de aula. "O aluno já sabe o que precisa e como faz para resolver determinadas questões. Isso é ótimo, porque eles saem da faculdade e voltam aqui ao Dia de Campo já empregados, em outra posição", afirma. O engenheiro agrônomo Romário Thiago de Oliveira é o exemplo claro desse retorno. Participou da primeira edição do evento como estudante e, agora, trabalha no estande de uma das empresas parceiras. "Vim aqui e não tinha nada, estava tudo começando. Fico surpreso e muito feliz com a dimensão que tomou. Sem dúvida, foi muito importante para a minha formação", diz.
Tecnologias Sociais
Além de novas tecnologias, os estudantes apresentaram novas pesquisas desenvolvidas na instituição. Segundo Edson Schmidt, um dos estudos de destaque é sobre o milho nacional em comparação ao americano. Em parceria com a Universidade de Missouri, os alunos procuram comparar o potencial de ambos para descobrir o porquê de os Estados Unidos produzirem mais do que o Brasil.
Em relação às tecnologias sustentáveis, os produtores puderam conferir os estudos do "Projeto Bambu", coordenado pela professora Graciene de Souza Bido. No estande, materiais de baixo custo e mudas de bambus foram expostas, em parceria com a Emater. O experimento é realizado com 10 espécies de bambus gigantes para descobrir qual a melhor para o biocombustível. A pesquisa ainda está em fase de produção das mudas, que serão plantadas e acompanhadas durante quatro anos. Segundo a professora, a ideia de estudar o bambu se deu não apenas pela sustentabilidade, mas por ser mais renovável e ter um custo inferior a outras culturas, como o eucalipto, além de ter crescimento mais rápido e sobreviver em solos áridos.
Alunos e professores de Medicina Veterinária prestaram, também, informações sobre melhorias em genética animal e em outras áreas. Pela primeira vez, expuseram o processo realizado na Leiteria da fazenda e esclareceram dúvidas sobre como os animais são tratados e a responsabilidade que se tem com o bem-estar dos bichos.
Compromisso
O reitor da Unicesumar, Wilson de Matos Silva esteve presente no evento. Ao fazer a abertura das atividades, destacou a importância do desenvolvimento tecnológico do campo e da responsabilidade que os estudantes devem ter no aprendizado durante a graduação. "Nós fazemos grandes investimentos para fazer a diferença na formação dos nossos alunos, mas vejo que eles também têm o comprometimento de se dedicar às pesquisas da área. É motivo de muita alegria estar na 11ª edição do Dia de Campo", conclui.
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