24/05/2016
Cientista Miguel Nicolelis lança livro na Unicesumar
Assessoria de Imprensa Unicesumar
Cientista realiza palestra e lançamento de livro na Unicesumar |
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A Unicesumar promoveu, na noite de ontem (23), uma palestra e sessão de autógrafos com o médico e cientista brasileiro Miguel Nicolelis, pós-doutor em Fisiologia e Biofísica pela Universidade de Hahnemann. O palestrante lançou o livro "Made in Macaíba", um projeto de transformação social por meio da prática científica que começou na pequena cidade da região metropolitana de Natal se estendeu para a capital potiguar e ultrapassou fronteira.
O palestrante é conhecido, entre muitos trabalhos, pela descoberta de um sistema que possibilita a criação de braços robóticos controlados por meio de sinais cerebrais, como o exoesqueleto apresentado na abertura da Copa do Mundo em 2014. Nicolelis também dá nome ao Centro Acadêmico de Medicina da Unicesumar e veio, pela segunda vez, falar sobre suas experiências com os estudantes.
Durante a palestra, o cientista contou a experiência descrita no livro, a de implantar um instituto internacional de pesquisa, focado no estudo do cérebro e da mente, que formasse cientistas no Brasil. Para isso, foi pensado em um novo modelo de ciência que possibilitasse as pessoas, desde crianças, a serem motivados e criativos. "O sentido da ciência é o de poder contribuir para a felicidade humana. Tem que envolver educação e saúde pública para promover transformações sociais reais. E eu sempre quis que crianças tivessem a chance de poder descobrir o que tem atrás das cortinas do desconhecido, por meio da ciência", disse.
Segundo Nicolelis, ter uma escola de contraturno que forme alunos interessados na pesquisa, na descoberta, em fazer ciência, em lugares nem imaginados, é motivo de muito orgulho. "Temos uma escola em Macaíba, no Rio Grande do Norte, e uma em Serrinha, no sertão da Bahia. Estamos formando alunos que passam em universidades federais ou que trabalham entre os melhores cientistas do mundo, antes mesmo de concluírem o ensino médio. Isso prova que ciência não é ter um título e sim a formação e o desejo humanista da descoberta", afirmou.
Para o palestrante, a ideia foi a de começar os trabalhos com mulheres grávidas, acompanhando desde o pré-natal. "Quisemos acompanhar essas crianças antes mesmo do nascimento. Depois de 8 anos com o projeto, já realizamos mais de 60 mil pré-natais, em mulheres que nunca tinham ouvido falar sobre isso". Ele acrescentou, ainda, que nas escolas, já passaram mais de 11 mil alunos que agora sabem o que significa ser cientista. Íe início, eu queria levar a ciência para um lugar onde as pessoas não soubessem nem o significado da palavra. Queria que elas aprendessem a definição como sinônimo de esperança e transformação. Com as escolas e o instituto, conseguimos isso", finalizou.
O palestrante é conhecido, entre muitos trabalhos, pela descoberta de um sistema que possibilita a criação de braços robóticos controlados por meio de sinais cerebrais, como o exoesqueleto apresentado na abertura da Copa do Mundo em 2014. Nicolelis também dá nome ao Centro Acadêmico de Medicina da Unicesumar e veio, pela segunda vez, falar sobre suas experiências com os estudantes.
Durante a palestra, o cientista contou a experiência descrita no livro, a de implantar um instituto internacional de pesquisa, focado no estudo do cérebro e da mente, que formasse cientistas no Brasil. Para isso, foi pensado em um novo modelo de ciência que possibilitasse as pessoas, desde crianças, a serem motivados e criativos. "O sentido da ciência é o de poder contribuir para a felicidade humana. Tem que envolver educação e saúde pública para promover transformações sociais reais. E eu sempre quis que crianças tivessem a chance de poder descobrir o que tem atrás das cortinas do desconhecido, por meio da ciência", disse.
Segundo Nicolelis, ter uma escola de contraturno que forme alunos interessados na pesquisa, na descoberta, em fazer ciência, em lugares nem imaginados, é motivo de muito orgulho. "Temos uma escola em Macaíba, no Rio Grande do Norte, e uma em Serrinha, no sertão da Bahia. Estamos formando alunos que passam em universidades federais ou que trabalham entre os melhores cientistas do mundo, antes mesmo de concluírem o ensino médio. Isso prova que ciência não é ter um título e sim a formação e o desejo humanista da descoberta", afirmou.
Para o palestrante, a ideia foi a de começar os trabalhos com mulheres grávidas, acompanhando desde o pré-natal. "Quisemos acompanhar essas crianças antes mesmo do nascimento. Depois de 8 anos com o projeto, já realizamos mais de 60 mil pré-natais, em mulheres que nunca tinham ouvido falar sobre isso". Ele acrescentou, ainda, que nas escolas, já passaram mais de 11 mil alunos que agora sabem o que significa ser cientista. Íe início, eu queria levar a ciência para um lugar onde as pessoas não soubessem nem o significado da palavra. Queria que elas aprendessem a definição como sinônimo de esperança e transformação. Com as escolas e o instituto, conseguimos isso", finalizou.
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