25/05/2016
Professor apresenta estudo sobre obesidade a ministro da Saúde
Assessoria de Imprensa Unicesumar
Professor Anselmo Mendes (1º à esq), o ministro Ricardo Barros e o professor Nélson Nardo |
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O professor do curso de Educação Física da Unicesumar Anselmo Alexandre Mendes e seu orientador do doutorado, professor Nélson Nardo Júnior, entregaram ao ministro da saúde, Ricardo Barros, em sua vinda a Maringá, um estudo sobre a obesidade e o impacto econômico das patologias relacionadas ao excesso de peso, chamadas de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTS). A obesidade aumenta os fatores de risco para doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer, que já respondem hoje por 72% dos óbitos no país.
Os dados apresentados são frutos da pesquisa realizada por Mendes nos últimos dois anos em seu doutorado no Núcleo de Estudos Multiprofissional da Obesidade (UEM) para entender o complexo cenário epidemiológico e possibilidades de enfrentamento, além das novas perspectivas que a ciência vem evidenciando para o tratamento da obesidade, como forma preventiva de todo o quadro instaurado.
Os resultados mostram que atualmente, 52,5% dos brasileiros estão acima do peso, contra 43% em 2006. A porcentagem de população obesa já chega a 17,9%, segundo os estudos do professor. Os dados também mostram o aumento da mortalidade ocasionada pelas DCNTS no Brasil. O número de mortes relacionadas a doenças crônicas não transmissíveis subiu de 53,2% em 1996, para 57,5% em 2007, segundo dados do Ministério da Saúde de 2011. O número de óbitos prematuros por DCNT entre a população brasileira também cresceu de 2008 a 2013, conforme apresentou o Datasus em 2015, passando de 280 mil para 300 mil pessoas aproximadamente.
Na mesma proporção, os investimentos e gastos dos SUS para a área da saúde aumentaram. Somente na União, os valores saltaram de R$ 20 milhões para mais de R$ 35 milhões no período de 2000 a 2005, segundo relatório de 2014. "O que os números mostram é que há a necessidade emergente de mudança no design dos trabalhos preventivos e consequentemente na política pública para a saúde", comenta o professor Anselmo Mendes.
Após conversa com o ministro Ricardo Barros, os professores Anselmo e Nelson Nardo ficaram de elaborar um projeto para ser apresentado ao Ministério da Saúde para análise e possíveis encaminhamentos de ações que possam ter maior efetividade na promoção da saúde da população, atendendo assim o que a lei preconiza em seus parâmetros e em consonância com as novas portarias do Ministério da Saúde (nº 424 e nº 425, de 2013) que elevam a atenção quanto ao combate e prevenção da obesidade e suas comorbidades.
Os dados apresentados são frutos da pesquisa realizada por Mendes nos últimos dois anos em seu doutorado no Núcleo de Estudos Multiprofissional da Obesidade (UEM) para entender o complexo cenário epidemiológico e possibilidades de enfrentamento, além das novas perspectivas que a ciência vem evidenciando para o tratamento da obesidade, como forma preventiva de todo o quadro instaurado.
Os resultados mostram que atualmente, 52,5% dos brasileiros estão acima do peso, contra 43% em 2006. A porcentagem de população obesa já chega a 17,9%, segundo os estudos do professor. Os dados também mostram o aumento da mortalidade ocasionada pelas DCNTS no Brasil. O número de mortes relacionadas a doenças crônicas não transmissíveis subiu de 53,2% em 1996, para 57,5% em 2007, segundo dados do Ministério da Saúde de 2011. O número de óbitos prematuros por DCNT entre a população brasileira também cresceu de 2008 a 2013, conforme apresentou o Datasus em 2015, passando de 280 mil para 300 mil pessoas aproximadamente.
Na mesma proporção, os investimentos e gastos dos SUS para a área da saúde aumentaram. Somente na União, os valores saltaram de R$ 20 milhões para mais de R$ 35 milhões no período de 2000 a 2005, segundo relatório de 2014. "O que os números mostram é que há a necessidade emergente de mudança no design dos trabalhos preventivos e consequentemente na política pública para a saúde", comenta o professor Anselmo Mendes.
Após conversa com o ministro Ricardo Barros, os professores Anselmo e Nelson Nardo ficaram de elaborar um projeto para ser apresentado ao Ministério da Saúde para análise e possíveis encaminhamentos de ações que possam ter maior efetividade na promoção da saúde da população, atendendo assim o que a lei preconiza em seus parâmetros e em consonância com as novas portarias do Ministério da Saúde (nº 424 e nº 425, de 2013) que elevam a atenção quanto ao combate e prevenção da obesidade e suas comorbidades.
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